Centro Hospitalar Veterinário

Linfoma cão e gato- perguntas frequentes

 

 

Perguntas Frequentes

 

1-      O meu cão vai sofrer muito com os tratamentos de quimioterapia?

Em veterinária aceitamos o compromisso de usarmos doses mais baixas de fármacos de quimioterapia de forma a que o animal mantenha uma ótima qualidade de vida. Estatisticamente, 1 em cada 20 cães pode ter que ser hospitalizado para tratamento de complicações (vómitos, diarreia).

 

2-      O pêlo do meu cão vai cair com os tratamentos?

Não. Com exceção de algumas raças como o Cão de Água, na grande maioria dos casos o pelo não cai. Nos gatos é habitual perderem os bigodes.

 

3-      O tratamento é doloroso?

Não. No dia do tratamento o seu cão é admitido pela manhã para realizar um hemograma (análise sanguínea). Caso a análise se revele normal é colocado um catéter com soro e administrado o injetável (duração 5-30 min). No final o cateter é removido e o proprietário vem levanta-lo pela hora de almoço.

 

4-      Que cuidados terei que ter em casa?

Normalmente os cuidados em casa são mínimos. Nas primeiras semanas de tratamento é necessário administrar corticosteróides na forma de comprimidos. No CHV possuímos um serviço de urgência disponível resencialmente 24h de forma a poder esclarecer qualquer dúvida que surja. O oncologista também fornece um nº de contato direto de forma a permanecer sempre contactável para o proprietário.

 

5-      O linfoma é doloroso?

Regra geral não. Apesar de por vezes as massas poderem atingir tamanhos consideráveis o linfoma não é normalmente doloroso.

 

6-     Qual a esperança média de vida do meu animal com linfoma?

É muito variável. Em média falamos em cerca de 1 ano para cães e 6 meses para gatos, no entanto, há muitos animais que podem ultrapassar os n2 anos de esperança de vida. Os gatos têm a particularidade de , em regra, responderem pior que os cães ao tratamento, mas aqueles que respondem podem atingir sobrevidas consideravelmente superiores.

As estatísticas, referindo-se a médias e medianas, dizem-nos muito pouco em relação a um animal individual. Tentamos convencer os donos a não pensar em esperanças de vida mas sim a usufruir o aumento de qualidade de vida que em regra eles adquirem com o tratamento. Quando os animais respondem favoravelmente ao tratamento e ficam felizes normalmente, e felizmente, os donos deixam de se preocupar tanto com as estatísticas da doença.